A CUT publicou nota em que “CUT não participa do ato contra Bolsonaro marcado para o dia 12 de setembro CUT” e avisa que “não faz parte da organização de nenhuma manifestação/ato, anunciada para o próximo dia 12 de setembro” e convocado por grupos de direita (https://www.cut.org.br/noticias/cut-nao-participa-do-ato-contra-bolsonaro-marcado-para-o-dia-12-de-setembro-6ffc).

Nos somamos em cada sindicato, nas federações e confederações a essa posição da CUT, pois que autoridade tem MBL, Vem para a Rua, que contribuiram diretamente no golpe que levou ao impechament de Dilma em 2016?Após os atos de 7 de setembro onde foi importante para não deixar as ruas para os Bolsonaristas, é necessário continuar o combate para por para Fora o quanto antes esse governo Bolsonaro que leva a destruição dos direitos e conquistas da classe trabalhadora e do povo.

Alguns setores estão embarcando nesta “furada”, mas de forma consciente como é o caso da Força Sindical, UGT, CSB e NCST(nova central), um desserviço ao movimento.

De nossa parte vamos seguir firmes no combate ao governo, no calendário dos servidores dia 11 nos estados e dia 14 com ato em Brasília e nos Estados para barrar a reforma administrativa. E se manter firme na agenda de lutas que está sendo construida pelas organizações.

Chamamos a todos sindicatos, federações e confederações a se somarem a posição da CUT.

Agrupamento CUT Independente e de Luta
https://cutindependentedeluta.wordpress.com/
https://www.facebook.com/cutindependentedeluta/

Manifesto do agrupamento “Em defesa da CUT Independente e de Luta”

Viva o 1º de Maio, Dia Internacional de Luta da Classe Trabalhadora!

Nem um dia a mais para o governo genocida de Bolsonaro !

Fora FHC, Rodrigo Maia e todos inimigos de nossa classe do 1º de Maio! 

Companheiras e companheiros

O 1º de Maio – Dia Internacional de Luta da Classe Trabalhadora – se dá em meio a ataques brutais contra as condições de vida e trabalho em todo o mundo. Com a desculpa da pandemia – que não criou a crise que é a do sistema capitalista, mas a acelerou – os grandes empresários e os governos a seu serviço reduzem salários, cortam direitos, provocam o desemprego e a fome, enquanto os ricos ficam a cada vez mais ricos.

O 1º de Maio nasceu da luta pela jornada de 8 horas na greve operária em Chicago (EUA) em 1886, que deixou seus mártires gravados na memória da classe trabalhadora. Desde 1889, o movimento socialista internacional adotou o 1º de Maio como dia de luta de nossa classe, para reforçar a sua consciência e o combate contra a exploração do capital e toda a forma de opressão.

Não se trata, portanto, da “festa do trabalho”, manipulação dos poderosos para apagar a luta de classes e passar a falsa idéia de que “estamos todos no mesmo barco”. Assim, governos a serviço do capital fazem festas oficiais nesta data ou mesmo dirigentes sindicais convidam políticos serviçais dos patrões, sorteiam “brindes” dados por empresários, desnaturando o significado do 1º de Maio.

Nós, dirigentes de CUTs estaduais e da CUT nacional, que sempre combatemos em defesa de seus princípios e compromissos fundamentais, que somos a favor da unidade de ação com as demais centrais e os movimentos populares pelas reivindicações do povo trabalhador, neste 1º de Maio manifestamos total apoio à Nota Pública de 21 de abril firmada por 12 membros da Executiva nacional da CUT, que diz: “Não podemos aceitar a presença de inimigos de classe, golpistas, representantes dos capitalistas exploradores, dos políticos que votam medidas de ataques aos nossos direitos, empregos e salários, no palanque da maior data de luta da classe trabalhadora mundial”.

Sim, é inaceitável que dirigentes da CUT nacional, em acordo com os de outras centrais, promovam um ato virtual de 1ª de Maio com FHC, que privatizou tudo o que pode quando presidente e reprimiu a greve dos petroleiros; com Rodrigo Maia, que liderou a reforma trabalhista de Temer e a previdenciária de Bolsonaro e outros “convidados” que nos governos, como Dória, ou no Congresso adotam medidas de privatização, de desmanche dos serviços públicos, de ataques aos nossos direitos, salários e empregos. Fora com esses “penetras” do 1º de Maio!  

Felicitamos as CUTs estaduais que fazem atividades de 1º de Maio com as exigências do povo trabalhador, em atos de rua, carreatas, somando-se aos seus irmãos e irmãs de classe de todo o mundo que – apesar da pandemia e com os cuidados que ela exige – saem às ruas honrando as tradições do 1º de Maio: independência de classe e solidariedade internacional entre nós. A resistência dos trabalhadores aos ataques do capital e seus representantes, é que vai abrir uma saída para a situação dramática que a humanidade atravessa.

Assim será também no Brasil, onde o genocida Bolsonaro é o maior responsável pelos 400 mil mortos da  Covid-19, enquanto protege empresas nacionais e multinacionais que demitem aos milhares.  O desemprego, o aumento dos preços dos alimentos e gás de cozinha, a falta de proteção à saúde nos locais de trabalho e moradia, a falta de investimentos públicos em hospitais e no combate à pandemia (inclusive na valorização dos trabalhadores da saúde), a falta de vacinas, tudo isso é fruto da política do governo Bolsonaro, complementada por medidas contraditórias de governadores e prefeitos, que abrem e fecham a economia por pressão de empresários, enquanto transportes seguem lotados e o povo é colocado diante da escolha de morrer pelo vírus ou pela fome.

Chamamos todos e todas cutistas aos atos de 1º de Maio que ocorrem no terreno independente da classe trabalhadora, levantando as nossas reivindicações, dentre elas:  

– Vacinas para todos e todas pelo SUS e testagem em massa!

– Auxílio de 600 reais! Os 5 reais por dia de Bolsonaro/Guedes matam de fome o povo!

– Nenhuma demissão, nem redução de salários! Em defesa de todos os empregos!

– Tabelamento da cesta básica e do gás de cozinha! Comida na mesa do povo!

– Não à reforma administrativa que ataca os serviços públicos, inclusive o SUS!

– Não às privatizações: em defesa dos Correios, EBC, CEF, Eletrobras, BB, Petrobras!

– Revogação da Lei de Segurança Nacional da ditadura – Democracia!

– Fora Bolsonaro! Nenhum dia a mais para esse governo genocida!

1º de Maio de 2021

João Batista Gomes (SP), Marize Carvalho (BA), Cleusa Cassiano (DF), Cida Pinto (MG, licenciada), Renê Munaro (SC), Juliana Salles (SP) – membros da Direção nacional da CUT.

Luiz Gomes e Emmanuel Miranda (CUT-AL); Walter Matos, Gleig Corrêa e Menandro Sodré (CUT-AM); Lourival Lopes e Celi Taffarel (CUT-BA); Roberto Luque (CUT-CE); Meg Guimarães e Oton Neves (CUT-DF); Fernando Pivetta, Marivone Pereira, Damásio Pereira, Robinson Ciréia e João de Deus (CUT-MT); Jaqueline Dormelas(CUT-PE); Marcelo Carlini (CUT-RS); Bruno Ziliotto,  Josias Rodrigues, Suzete Garcez  e Jane Acácia (CUT-SC) – membros de direções estaduais da CUT.

Contatos: cutindependentedeluta@gmail.com

Carta Aberta ao Movimento Sindical Cutista

O futuro da CUT está ameaçado, é hora de retomar as suas melhores tradições!

Companheiras e companheiros

Acaba de realizar-se a 16ª Plenária Nacional da CUT entre os dias 21 e 24 de outubro. Os desafios colocados para nossa central, que já eram grandes no 13º CONCUT (2019),  aumentaram no período da pandemia e de ataques do governo Bolsonaro e dos patrões contra nossos direitos, condições de trabalho, empregos e salários.

A forma virtual como se deu a PLENCUT não permitiu um debate à fundo, num momento de crise econômica, social e política aguda que vive o país e de crise do próprio sindicalismo. Dos 950 delegad(a)os inscritos, a presença na “tela” oscilou entre 350/400, chegando a pouco mais de 600 nas votações.   

No debate sobre “Conjuntura” se reafirmou a luta pelo fim imediato do governo Bolsonaro; o combate central contra a PEC 32, que destrói os serviços públicos; se retomou a perspectiva de uma Constituinte para mudar o sistema político podre e abrir a via para atender as reivindicações da nação oprimida (13º CONCUT). O plano de lutas foi encabeçado pelo chamado a reunir condições para uma greve geral no início de 2022, além de incluir a luta contra as privatizações, a defesa dos empregos, salários e direitos.  

Defender o caráter sindical e de luta da CUT

Das questões polêmicas, destacamos duas que, para nós, ameaçam o caráter sindical da CUT e sua ação na luta de classes.   

A primeira, uma emenda sobre “Projeto Organizativo” que propunha filiação à CUT de associações religiosas, culturais, esportivas, de imigrantes etc, como “fraternas” (sem direito a voz e voto). Fomos contra tal proposta, pois nossa central deve filiar associações classistas, ampliar a base dos sindicatos filiados para precarizados e terceirizados, e não tornar-se um “movimento”. É claro que cabe fazer unidade na ação e alianças com movimentos populares em lutas concretas. Mas houve quem defendesse dar “voz e voto” a tais “fraternas” – associações de capoeira, de esportistas, religiosos, de assessoria técnica – como companheiros ligados à CSD.

Houve confusão e a discussão foi retomada adiante com  uma votação sobre a filiação das “fraternas”, sem definir se teriam “voz e voto”. Cerca de 30% dos presentes (180 votos) apoiou a nossa posição contrária a esse “arranjo”. Como é questão estatutária, depende do CONCUT de 2023 para ter efeito prático.

Subordinação da CUT ao Fórum das Centrais

A outra questão, que tem efeitos imediatos, foi a da subordinação da CUT a acordos de cúpula com a Força Sindical, UGT, CTB e outras no Fórum das Centrais. Foi o que ocorreu, por exemplo, nos atos virtuais de 1º Maio (2020-21) com a presença de FHC e outros inimigos de classe e em pautas entregues ao Congresso Nacional (“agenda legislativa”). Já na luta contra a PEC 32, que tem o apoio das demais centrais, foi a CUT que tomou  a iniciativa, através das entidades nacionais dos servidores filiadas, de chamar a luta para derrotá-la como um todo (sem apresentar emendas). 

Uma proposta vinda da plenária do DF exigia discussão nas instâncias da CUT de questões levadas ao Fórum das Centrais. Defendemos essa posição, agregando que unidade de ação com outras centrais, que deve ser feita, não é igual a “consenso permanente”. A ArtSind e CSD defenderam outra proposta, com elogios ao Fórum, mas com conclusão similar (discussão prévia na CUT). Nossa defesa – dividida com a AE – obteve de novo 180 votos..

Um dia depois da Plencut… 

Em 25 de outubro fomos surpreendidos, e muitos outros dirigentes e sindicalistas cutistas também, por um ato realizado diante do escritório do governo federal na Avenida Paulista (SP), cujo carro de som exibia uma faixa “assinada” pela CUT, CSB, CTB, Força Sindical, Nova Central e UGT: “A desoneração da folha de pagamento salva empregos em 17 setores da economia”. À noite, o JN da TV Globo repercutiu o evento com a chamada: “Em acordo com empresários, centrais sindicais pedem prorrogação da desoneração da folha”. No dia 26, matéria paga no “Estadão” trouxe a nota oficial dessas seis centrais, subscrita pelo presidente da CUT, na mesma linha.

Como é possível que, em meio à luta contra a PEC 32 e em defesa dos serviços públicos, a CUT apareça associada à defesa da desoneração, que sangra os cofres públicos com a lorota de “salvar empregos”?

Como é possível que se vá a reboque da UGT e Força Sindical, um dia depois da PLENCUT votar que só posições discutidas na CUT seriam levadas a outras centrais?

Lembremos que a CUT foi contra a proposta do governo Dilma de desonerar a folha de 17 setores da economia – o patrão deixa de pagar 20% sobre a folha para o INSS e passa a pagar de 1,5% a 2% do faturamento, com o Tesouro cobrindo a diferença, em troca da  promessa de “garantia do nível de emprego”, jamais cumprida. As empresas usam o que deixam de pagar ao INSS para investir em “paraísos fiscais” e especulação, continuam a demitir, pois não há garantia de emprego, enquanto recursos do Tesouro, que faltam aos serviços públicos, cobrem o rombo.

O fato é que, de novo, a CUT subordinou-se a acordos de cúpula com outras centrais, nesse caso em consenso com patrões “desonerados” e contra sua própria base no funcionalismo.

Preservar a CUT é tarefa de todos e todas!

O episódio acima, para nós, confirma que a CUT está em risco. Não só por dar aval à linha de outras centrais de colaboração com os patrões, sem qualquer discussão interna sobre isso, o que fere a democracia de nossa central, mas pelo seu conteúdo, que ataca a independência de classe, marca da criação da CUT em 1983.

Independência de classe que é mais necessária do que nunca nos tempos difíceis que estamos vivendo no Brasil e no mundo. Os capitalistas e governos ao seu serviço se esforçam em associar as organizações dos trabalhadores e demais setores oprimidos a “consensos” que preservem suas propriedades, privilégios e lucros, para abafar a resistência e a luta contra o seu sistema de exploração. Foi assim com a pandemia e agora se anuncia o mesmo com a crise climática.

Sabemos que novos desafios e armadilhas serão colocados diante da CUT. Para cumprir a sua missão de organizar a nossa classe em defesa de seus interesses, a CUT deve manter-se num terreno de independência dos patrões e governos, de autonomia diante dos partidos políticos, como rezam seus Estatutos.

Ao dirigir esta Carta Aberta a todas e todos cutistas não temos outra intenção que não a de resgatar as melhores tradições de nossa central como base para a preservação da CUT, conquista da classe trabalhadora brasileira.

Estaremos juntos de novo nas ruas em 20 de novembro pelo fim do governo Bolsonaro, lado a lado com as organizações do povo negro.

Não descansaremos enquanto não for enterrada a nefasta PEC 32 da “reforma administrativa”, apoiando a luta das entidades sindicais dos servidores que deve ser a de toda a CUT, seus sindicatos e ramos.

Saudações cutistas

8 de novembro de 2021

Os/as 44 delegados e delegadas

à 16ª PLENCUT dos agrupamentos

 “CUT Independente e de Luta”

e “A CUT pode mais”

Reunião nacional prepara PLENCUT

Ela será em 16 de outubro, de forma virtual, às 16 horas

Delegados e delegadas eleitos nas plenárias estaduais da CUT ocorridas no último período, identificados com as posições e propostas defendidas pelos agrupamentos “Em defesa da CUT Independente e de Luta” e “A CUT pode mais” realizam uma reunião virtual,  no sábado 16 de outubro a partir das 16 horas, para discutir os desafios colocados para a central na atual situação e a intervenção na próxima Plenária Nacional da CUT.

A reunião está aberta à participação de sindicalistas interessados, bastando para tanto entrar em contato com os organizadores nos seus respectivos estados e será divulgada nas redes sociais. Diante dos  ataques e “reformas” promovidos pelo governo Bolsonaro contra a classe trabalhadora, é hora de resgatar  as melhores tradições da CUT.  

CUT Independente e de Luta

DIA 12 DE SETEMBRO
NÃO PARTICIPAREMOS

A CUT publicou nota em que “CUT não participa do ato contra Bolsonaro marcado para o dia 12 de setembro CUT” e avisa que “não faz parte da organização de nenhuma manifestação/ato, anunciada para o próximo dia 12 de setembro” e convocado por grupos de direita (https://www.cut.org.br/noticias/cut-nao-participa-do-ato-contra-bolsonaro-marcado-para-o-dia-12-de-setembro-6ffc).

Nos somamos em cada sindicato, nas federações e confederações a essa posição da CUT, pois que autoridade tem MBL, Vem para a Rua, que contribuiram diretamente no golpe que levou ao impechament de Dilma em 2016?

Após os atos de 7 de setembro onde foi importante para não deixar as ruas para os Bolsonaristas, é necessário continuar o combate para por para Fora o quanto antes esse governo Bolsonaro que leva a destruição dos direitos e conquistas da classe trabalhadora e do povo.

Alguns setores estão embarcando nesta “furada”, mas de forma consciente como é o caso da Força Sindical, UGT, CSB e NCST(nova central), um desserviço ao movimento.

De nossa parte vamos seguir firmes no combate ao governo, no calendário dos servidores dia 11 nos estados e dia 14 com ato em Brasília e nos Estados para barrar a reforma administrativa. E se manter firme na agenda de lutas que está sendo construida pelas organizações.

Chamamos a todos sindicatos, federações e confederações a se somarem a posição da CUT.

Agrupamento CUT Independente e de Luta
https://cutindependentedeluta.wordpress.com/
https://www.facebook.com/cutindependentedeluta/